quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

III - O Farol da Berlenga

(Olympus E-500; Obj. 14-54 mm)
Vamos então continuar a viagem pela ilha Berlenga Grande que iniciamos no Cap I . Percorridos que foram nos dois Capítulos anteriores em que fiz, genericamente, a apresentação do tema, a viagem para a ilha, a chegada, os primeiros contactos visuais e algumas referências importantes a esses contactos.
Havíamos chegado ao parque de campismo através da íngreme ladeira da acesso ao topo da ilha.
Vamos continuar a subir a ladeira pois estamos agora a cerca de metade da distância.
Quando estamos a cerca de 50 m do cimo, o caminho desvia-se bruscamente num ângulo de quase 180º para a direita, evitando o precipício. É aí que a paisagem se altera subitamente e nos deparamos com o bem estimado farol que sinaliza a presença da ilha e cuja fotografia acima posto. Chegá-mos ao cume.
O farol é referenciado desde 1758 mas só é construído em 1841. Após contínuas modificações é actualmente constituído por um moderno pedestal rotativo com um alcance luminoso de 20 milhas náuticas e dotado de um potente sistema sonoro de aviso à navegação.
Durante o inverno, pescadores, 2 faroleiros e vigilantes da natureza são os únicos seres humanos que permanecem na ilha.
Se gostava de saber mais pormenores e com total conhecimento da causa, consulte a página da Revista da Marinha .
(Continua no próximo Capítulo)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pedra Filosofal

Gostaria de vos fazer lembrar António Gedeão mas sobretudo o seu lindíssimo poema PEDRA FILOSOFAL cantado por Manuel Freire. Para o ouvir basta digitar o o nome Manuel Freire na parte superior do quadro que está no final desta página ao passar o rato sobre ele. Ouça esta bela melodia enquanto vê as novidades do Blog.
Tenha um óptimo final de dia.
Desfrute!

Temas em Destaque

Aceda a "Emoções por temas" do lado direito do blog e escolha:
CURSOS - Curso completo de fotografia em vídeo. Um curso de excelente qualidade falado em língua espanhola.
BERLENGA - Os primeiros capítulos da história sobre a Ilha Berlenga Grande. Com descrições pormenorizadas e fotos elucidativas acerca desse maravilhoso local paisagístico natural.
POEMAS - Secção destinada a poesia, na generalidade poemas do autor. E mais... veja o restante.

Ajude-me a melhorar deixando o seu comentário e volte sempre.
Muito obrigado.

domingo, 25 de janeiro de 2009

II - Partir e Chegar

( Câmara Olympus E-500 ; Objectiva 40-150 mm)
A ilha é considerada"Paisagem Protegida" e portanto tem algumas limitações quer no que se refere ao número de visitas diárias quer ás pernoitas. Se quiser passar só o dia terá que fazer marcação antecipada e se quiser pernoitar terá que fazer outra marcação distinta. No último capítulo do tema informarei todos os procedimentos e contactos.
Estas limitações justificam-se tendo em conta não só a protecção do ambiente mas porque também a oferta de meios de alimentação e de hospedagem são limitados.
Basta dizer que existem apenas 2 restaurantes na Berlenga Grande. Um mais razoável, que possui também residencial para 6 casais e que fica situado próximo do cais de acesso. A estadia ronda os 90 € por casal/noite.
O outro, mais económico, fica situado no antigo Mosteiro de S. Jerónimo, construído pelos frades da mesma Ordem que habitaram a ilha desde 1513. Ao lado situam-se 12 quartos de casal que foram também as habitações dos frades e mais tarde das Forças Militares que guardavam o forte. Estes tem preços muito económicos que rondam os 12 €/noite mas os ocupantes tem que levar as roupas para as camas e fazerem a limpeza do quarto no final da estadia.
Como podem verificar, na ilha existe o essencial mas as condições são um pouco precárias, porém a ventura é inesquecível. Se é esse o seu espírito não hesite, vai gostar.

Existe ainda um parque de campismo mas não sei informar quais as suas limitações. O preço da estadia não chega aos 10 €/noite.
A primavera é a estação ideal para visitar a Berlenga Grande por ser a época mais florida e daí a beleza das suas cores mas se for no verão pode aproveitar para tomar uns bons banhos na sua pequena mas bonita praia de areia branca.
Como havia já referido, o barco para a ilha parte do Porto de Peniche e a viagem demora cerca de 45 min. A aproximação à ilha é um momento único e a exploração da Berlenga uma aventura emocionante que, estou certo, não mais irá esquecer.
Notas: Na 1ª. foto, em cima à esquerda vê-se o porto de desembarque e embarque e a rampa de acesso à parte mais alta da ilha.
Na 2ª. foto, em cima à direita, pode ver-se o restaurante/residencial ao cimo da rampa e atrás um pequeno bairro de pescadores da zona.
A 3ª. , em baixo, mostra o parque de campismo no seguimento da rampa que é visível sobre ele.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Digitally Imported Radio

No fundo da página, sobre o vídeo, adicionei um rádio para que ouça a música que mais gosta enquanto visita o Blog. Mas é importante consultar as instruções que estão por cima dele.
Espero que goste. Divirta-se!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

I - A Berlenga Grande e o Forte

(Olympus E-500; Obj. 14-54 mm)
A Ilha Berlenga Grande situa-se a cerca de 10 Km da Costa Portuguesa, a 45 minutos de barco da Cidade de Peniche. Do seu cais partem as carreiras marítimas regulares de verão. A Ilha Berlenga Grande teve uma grande importância estratégica e histórica, constituindo actualmente uma importante Reserva Natural. Porque se trata de um lugar paradisíaco que relativamente poucos conhecem, resolvi criar uma categoria distinta mostrando fotos e descrevendo com algum pormenor quão empolgante pode ser a sua visita.
Ao mesmo tempo que mostrarei fotos e links com detalhes históricos que ajudarão a conhecer a sua história, transmitirei também algumas das minhas experiências e conhecimentos mais actualizados sobre o local.
Por agora começo por lhes falar sobre o forte de S. João Baptista, a arquitectura mais antiga da Ilha, cuja história remonta há muitos séculos. É aqui que irão ser relatados e fotografados os momentos mais empolgantes de toda a minha aventura.

Seria impossível transcrever todos os pormenores históricos de referencia, por isso deixo essa tarefa à Wikipédia que tão bem o faz. Assim tereis, não apenas oportunidade de apreciar a bela e extensa história como melhor acompanhar os episódios das minhas futuras descrições.

Aproveitem também para entrarem nos links existentes no final dessa página em relação ás Fortalezas existentes em Portugal, para verem o que representa cada uma. Espero que gostem e alguns mesmo se surpreendam com esta viagem ao passado.

Estimo que se divirtam. Agora, será esse o meu maior prazer. Obrigado

Poemas

Passo a apresentar de forma alternada poemas de minha autoria da Série
"Poemas da Guerra"
(Angola 1969-1971)
1 - LONGA CAMINHADA

De arma aperrada e olhar atento

Sinto o capim a roçar o rosto,

Quando percorro a picada, sinuosa.

Mas continuo firme, no meu posto,

Quer haja pó ou faça chuva ou vento.


Ao longe outra curva no caminho.

Ali pode espreitar o inimigo.

Esqueço até o solo que percorro;

Atentamente passo os olhos pelo morro;

Não dou conta do tempo nem perigo.


É noite e continuo caminhando,

Sem água, sem amor e sem abrigo.

No meu posto firme e já cambaleante,

Escolhi local p´ra repousar

Do cansaço, mas não do perigo.


Passaram duas horas, vou andando.

O certo é que é já de madrugada

E a luta do cansaço a progredir.

ra lá daquela curva na picada

O ansiado quartel vai surgir.

Termina aí a longa caminhada!

© vmago

As Ruinas do Carmo


(Olympus E-500;Obj. 70-300 mm; f:11; 1/320s)

O Convento do Carmo, em Lisboa, data de 1389 e foi mandado executar por D. Nuno Álvares Pereira, um general português que mais tarde ali se integraria.
De estilo gótico, foi construído por fases até 1423. O grande terramoto de 1 de Novembro de 1755 o viria a destruir e incendiar. Parte do mesmo seria, mais tarde, reconstruído no reinado de D. Maria I mas as suas linhas originais não foram respeitadas. Essa ala é actualmente ocupada pelo Comando da GNR.
No que se refere à igreja, permanece em ruínas a testemunhar o trágico movimento tectónico.
Quando da Revolução de 25 de Abril de 1974, também conhecida por Revolução dos Cravos, o então Presidente do Concelho Marcelo Caetano, ali se refugiou com as suas tropas fieis. Foi lá também que o então Capitão Salgueiro Maia, comandante das tropas revoltosas, os cercou e prendeu.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Curso de Fotografia

Adicionei uma colecção completa de vídeos sobre o CURSO DE FOTOGRAFIA TRIPODE, falado em língua Espanhola, que penso também serem compreensíveis para grande parte dos portugueses.
Tratam-se de uma série de vídeos muito bons para iniciados em fotografia, que estão alojados no Youtube. Podem ser vistos directamente no final da página do Blog.
***
Nota :Para aceder a cada um deles basta passar o rato sobre a parte superior do painel e na caixa que surge escrever: Curso de Fotografia Tripode ou fazer copiar e colar esse nome que está por cima ; só assim aparecerão todos os vídeos do curso. É só escolher o que pretendem visionar. E mais: também podem fazer o download de cada um deles.
Aproveitem!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Hipódromo do Campo Grande


(Foto tirada durante o Concurso de Saltos)

O Hipódromo do Campo Grande em Lisboa, tem largas tradições no hipismo Nacional e Internacional. No ano de 2008, entre outros, realizou-se o Concurso de Saltos Internacional Oficial de Lisboa, considerado o mais antigo concurso de saltos internacional oficial do mundo.
Organizado pela Sociedade Hípica Portuguesa, este concurso recebeu, este ano, da Federação Equestre Internacional a classificação máxima atribuída a concursos oficiais : 5 estrelas.
O Concurso de Saltos Internacional Oficial de 2008 integrou 2 provas classificativas para os Jogos Olímpicos de Pequim e Campeonato da Europa 2009.
Participaram cavaleiros de 12 países em 10 equipas Oficiais representativas de Espanha, Argentina, Bélgica, Brasil, França, Grãn-Bretanha, Holanda, Irlanda, Itália e Portugal. Participaram a título individual, Hong Kong e o Japão.
Para quem gosta destas provas aconselho a consulta deste site http://www.equisport.pt/index.php

domingo, 18 de janeiro de 2009

A Cascata


(Foto Olympus E-500; objectiva 14-45 mm)
Quem não conhece o Parque das Nações palco da famosa Expo 98 ?
Quem não conhece deve fazer o merecido esforço de o conhecer pois vai encontrar no local motivos de sobra para um belo dia de lazer e entretenimento.
Para isso basta que escolha um bonito dia de sol, uma temperatura amena, tudo o resto irá ali encontrar.
Não se esqueça de fazer uma visita ao Oceanário, passar pela grandeza do Pavilhão Atlântico, Pavilhão de Portugal e Pavilhão do Conhecimento. Com a devida antecedência, veja que exposições pode visitar no da F.I.L. e não deixe de observar a maravilhosa Torre Vasco da Gama nem a monumental ponte com o mesmo nome. As fontes, os jardins, a fauna, a maravilhosa marina e a arte urbana compõem o melhor da sua visita. E já agora, lembre-se de passar pela extensa cascata que observa na foto e que está situada nos Jardins da Água.